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Saúde Intestinal
Saúde intestinal
Temos mais bactérias no nosso intestino do que células no nosso corpo (Jeffrey Bland).
No nosso organismo há uma infinidade de bactérias que vivem em um delicado balanço. Um grande número dessas bactérias se encontram no intestino, formando a flora intestinal. A nossa flora tem funções importantes como a síntese de algumas vitaminas e a defesa do organismo todo; cerca de 70-80% dos anticorpos encontram-se presentes neste órgão. Os lactobacilos são o principal gênero de bactérias probióticas presentes no intestino delgado e englobam diversas espécies como os L. brevis, L.bulgaricus, L. acidophilus, L. casei, entre outros. Já as bifidobactérias são predominante no intestino grosso e muitas podem ser usadas como probióticos na alimentação, como as B. animalis, B. bifidum, B. lactis, etc.
Os probióticos são microrganismos vivos, ingeridos através da alimentação e/ou da suplementação que exercem algumas funções essenciais para a manutenção da saúde, como: síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K; auxiliam na digestão por atuarem na síntese de enzimas digestivas, principalmente da lactase (enzima responsável pela melhor digestão da lactose); ajudam a regular o trânsito intestinal e a absorção de nutrientes, além de auxiliarem na diminuição dos níveis de colesterol plasmáticos. Os probióticos apresentam função imunomoduladora, sendo essenciais ao desenvolvimento e maturação dos sistemas imunes do organismo. Além disso, contribuem para a maior tolerância oral, diminuindo as chances de surgimento de alergia alimentar.
Quando a flora intestinal é abalada, nosso organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação. É a disbiose intestinal, transtorno no qual as bactérias da flora normal ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado já que a capacidade de defesa orgânica diminui. Artrite reumatóide, acne, urticárias, depressões, são transtorno que podem ter na disbiose uma possível causa.
Inúmeros fatores influenciam na composição desta flora, como a idade, tempo de trânsito intestinal (presença de diarréia ou de prisão de ventre), pH intestinal (índice de acidez intestinal), dieta rica em fibras solúveis (pois após fermentadas servem de alimentos para os probióticos), integridade do sistema imune, uso de antibióticos (que matam as bactérias causadoras de infecção, mas também destroem as bactérias da microbiota), laxantes e de medicamentos imunossupressores (que interferem com os mecanismos de defesa do organismo), hábito alimentar, estresse, entre outros.
Crianças alimentadas exclusivamente com leite materno apresentam melhor colonização intestinal do que as crianças alimentadas com fórmulas infantis e por este motivo também apresentam menor incidência de alergias alimentares. Entretanto, ao longo da vida, os fatores citados acima vão influir mais ou menos na manutenção de uma flora saudável.
A avaliação com um médico faz-se necessária para o início do tratamento da disbiose e a alimentação tem papel fundamental neste processo.
A dieta deve ser individualizada e focada na causa do problema; deve consistir em grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura, couve-flor, repolho, chicória, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, farinha de banana, arroz integral e leguminosas. Sob orientação, também devem ser usados produtos contendo probióticos (microorganismos vivos que melhoraram a flora intestinal) como leites fermentados e iogurtes especiais.
Uma boa saúde requer uma digestão e absorção apropriada dos nutrientes. Alterações nos órgão do trato gastrointestinal, como por exemplo o intestino, podem extrapolar o órgão e afetar outras função do nosso organismo. Por isso prevenir e cuidar da saúde desse órgão é essencial para a qualidade de vida.